top of page
Buscar

JUSTIFICAR VOTO: UMA ATITUDE QUE NÃO SE JUSTIFICA

  • Foto do escritor: Vizzotto Comunicação
    Vizzotto Comunicação
  • 30 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

João Formento, gestor.



ree

Sabemos que uma das características mais fortes do nosso litoral é ter sua população composta por pessoas que migraram de outras cidades e estados brasileiros em busca de mais qualidade de vida. Porém, boa parte dessas pessoas não realiza a transferência do seu título de eleitor, e na hora da eleição acaba justificando o voto, já que se encontra fora do seu domicílio eleitoral. Isso é um grande erro, porque ao abrir mão de votar, as pessoas abrem mão de participar das decisões que irão afetar seu dia a dia na cidade onde escolheram viver.


Estamos falando de cidadania. Exercermos a cidadania é termos consciência dos nossos direitos e obrigações, garantindo que sejam colocados em prática. Quando eleições se aproximam, tão importante quanto definir quem irá sentar na cadeira da Presidência da República é definir quem irá comandar a cidade que escolhemos viver, quem irá fazer novas leis que impactarão diretamente nas nossas vidas e de nossas famílias, quem irá cuidar do dinheiro que colocamos nos cofres públicos com o pagamento dos impostos.


Às vezes escuto pessoas reclamando do voto ser obrigatório, acham uma 'chatice' ter que votar. Confesso que não consigo entender como alguém pode viver subordinado a decisões que não lhe interessa saber por quem serão tomadas. Como alguém pode não se importar com quem definirá diretrizes que impactarão na forma como ela deverá viver, conduzir seus negócios, entre tantas outras questões importantes que cabem aos poderes constituídos.


Há quem reclame por não acreditar que candidato algum valha o seu voto. E esta é uma avaliação individual, todos têm direito a criar suas próprias opiniões sobre pessoas e fatos. Mas, quando a insatisfação é grande ao ponto de não querermos depositar a nossa confiança em ninguém, é momento – então – de lançar-se ao desafio de fazer melhor do que todas estas pessoas que lá estão, oferecendo-se para gerir as cidades, os estados e o país.


Reclamar é fácil, apontar erros é fácil, mas o que fazemos para mudar as coisas que não concordamos? Crescemos mesmo, como grupo e como pessoa, quando participamos do debate de problemas e celebramos juntos o encontro de soluções. Não há desculpas para não participarmos da vida política da nossa comunidade, e votar é participar da vida política. Não abra mão desse direito, conheça os problemas da sua cidade, conheça os candidatos a prefeito e vereador e escute suas propostas. Talvez depare-se com alguém que – exatamente assim como você – também não encontrava no cenário eleitoral ninguém que o representasse e, por isso, lançou seu próprio nome para tentar mudar o rumo das coisas.


É assim que uma sociedade caminha para a frente, com uma população esclarecida, atuante e consciente dos seus direitos e deveres. Faça a transferência do seu voto, não insista em ignorar quem define o futuro da sua vida e o dia a dia da sua família. Logo, o prazo termina, corre que ainda dá tempo. Transfira seu título para a cidade onde está morando e ocupe – dentro da sua comunidade - um espaço que é seu!

 
 
 

Comentários


bottom of page